quinta-feira, 15 de março de 2012

Minha Amada do coração


Faz tempo que não me escreves. Sinto falta das tuas cartas-poemas, verdadeiras mensagens de otimismo e amor à vida. O que se passa? Esqueceste o velho amigo? Apesar dos atropelos das minhas crises existenciais e outros tantos problemas, continuo o homem solitário para mim e solidário para com as pessoas a quem quero bem.
Amiga, és o bálsamo que alivia as tormentas da minha existência. Vejo-te sempre iluminada, apaixonada pela vida e pelo amor. Saber amar é isso: dá valor às pequenas coisas que a vida nos oferece e isso, sabes fazê-lo muito bem. Nunca te ofereci nada, a não ser uma amizade sedimentada em sonhos e afetos.
Disto soubestes tecer a teia das ilusões tão necessárias para tornar a vida mais fácil de ser vivida. Ah! Quantas saudades dos nossos diálogos espirituais, das trocas de informações políticas e literárias. Só tu sabes com maestria afagar o ego de um homem, levantar sua moral incentivá-lo, dar-lhe força para lutar.
Sou imensamente grato a ti, minha querida, pelas palavras doces e carinhosas que derramas no papel dando-lhes vida, fazendo-o de frio, tornar-se morno e aconchegante. A minha amizade por ti não se mede pela distância, ela ultrapassa todas as milhagens deste vasto mundo, com a força magnética do pensamento.
Sou feliz por ter o privilégio de usufruí-la. Que pena não ter a mesma intensidade para devolver-te em dobro esse afeto. O amor, nas suas diversas fases tem uma história, mas a amizade ela é única, plena e real.
Sou grato a ti amiga pelas cascatas de ternura e carinho que me ofereces sem cobrar nada em troca. Não me abandones. Ambos nos precisamos, mesmo distante anos luz um do outro. Abraço-te com ternura e saudades.

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